Carlos Edison Costa, Presidente do PT de Caucaia/Ceará.

Brasil é país com 190 milhões de pequenos desafios, diz Dilma em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia

Presidente afirmou que país está protegido da crise e que representou mulheres na ONU
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta-feira (29) em entrevista exclusiva ao programa Hoje em Dia, da Rede Record, e transmitida ao vivo pelo R7, que o Brasil é um país de 190 milhões de pequenos desafios e que faz sempre todo o possível para estar à altura do cargo. Para Dilma, estamos em outro patamar, somos reconhecidos internacionalmente e temos hoje melhores condições de enfrentar a crise econômica do que em 2008.

- O Brasil é um país reconhecido internacionalmente, está crescendo, gerando empregos, tem enormes responsabilidades à sua frente. É hoje um país que cresce, que distribui renda. É um desafio e a gente tem de sempre fazer todo o possível para estar à altura. O desafio são 190 milhões de pequenos desafios formando uma grande nação.

Dilma afirmou aos apresentadores Celso Zucatelli e Chris Flores que o Brasil está distante e protegido da crise devido à força de seu mercado interno. 

- A força do consumo dessas pessoas que vocês passaram hoje [em referência às imagens do programa com exemplos de mulheres empreendedoras]. Hoje elas têm renda melhor, podem comprar alimentos de melhor qualidade, têm acesso a compra por parcelamento de produtos como geladeira, fogão. O fato de o brasileiro consumir e comprar protege o Brasil.

Aliando superação da extrema pobreza à proteção ambiental, presidenta lança o Bolsa Verde

As extrativistas Francimar de Brito (esquerda) e Leonora Maia, que serão beneficiadas pelo Bolsa Verde, mostram os produtos feitos a partir da extração de óleo e borracha. Foto: Magda Dias/PR

Ação integrante do Plano Brasil sem Miséria, o governo incluirá até o fim do ano 18 mil famílias da Região Norte no Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde), que será lançado nesta quarta-feira (28/9) pela presidenta Dilma Rousseff, em Manaus (AM). Dessas famílias, mais de 8 mil já assinaram termo de adesão ao programa e passam a receber a partir do próximo mês R$ 300 a cada trimestre pelos serviços de conservação ambiental. A meta do governo federal é incluir no Programa 75 mil famílias até 2014.
A artesã Leonora Maia, da reserva extrativista Casumbá-Iracema, no Acre, é uma das contempladas. Ela sustenta a família de cinco pessoas com os produtos de artesanato feitos a partir da extração da borracha. Apesar do intenso trabalho, Leonora diz que os cerca de R$ 400 mensais são insuficientes para alimentação, moradia e compra de material escolar. A ajuda extra vem do Bolsa Família e, a partir de agora, do Bolsa Verde, que, em contrapartida, incentiva a conservação ambiental nas reservas. Essa será a “parte fácil”, segundo a artesã, que afirma que o trabalho realizado pelas 22 famílias da comunidade alia a renda à proteção da floresta.

Acesso a medicamentos é elemento estratégico para a inclusão social, diz presidenta

Em Nova York, a presidenta Dilma discursa na abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Em sua participação na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis nesta segunda-feira (19/9), em Nova York, a presidenta Dilma Rousseff defendeu que é fundamental aliar programas de saúde pública a políticas de promoção e inclusão social. A presidenta ressaltou a grande incidência de doenças crônicas em populações mais pobres e citou o programa brasileiro Saúde Não tem Preço – que distribui gratuitamente medicamentos para diabetes e hipertensão – como modelo de política de promoção da saúde e inclusão social.
“O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, para a busca de equidade e para o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde.”
Em seu discurso, a presidenta defendeu o acordo TRIPs (Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights) da Organização Mundial do Comércio (OMC), que introduziu mudanças nas normas internacionais dos direitos de propriedade intelectual. Por iniciativa dos países em desenvolvimento, as questões referentes à saúde inseridas no Acordo redundaram na adoção, em 2001, da Declaração de Doha Sobre o Acordo de TRIPs e Saúde Pública, apontando novas possibilidades de atuação dos países membros da OMC, principalmente no que diz respeito ao acesso a medicamentos.
Dilma Rousseff abordou, ainda, a Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais da Saúde, que será realizada nos dias 19 e 21 de outubro de 2011, no Rio de Janeiro, resultado de parceria entre o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Convido a todos os presentes para comparecer a essa Conferência”, finalizou.

Programa de farmácia popular do governo chega a 70% dos municípios mais pobres

Presidente diz que falta de médicos ainda é um grande desafio da saúde no país
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (5) que o programa Aqui Tem Farmácia Popular está presente em 70% dos municípios mais pobres do país. 
O objetivo é oferecer medicamentos com desconto ou de graça em farmácias e drogarias em mais de 20 mil estabelecimentos cadastrados em 3.000 cidades brasileiras. No início do ano, eram 15 mil farmácias credenciadas. 

- O custo dos remédios pesa mais no bolso das famílias mais pobres, por isso eu solicitei ao Ministério da Saúde que ampliasse o número de farmácias nas cidades mais pobres. E nós estamos chegando lá. A rede Aqui Tem Farmácia Popular já está em 70% destes municípios. 

Dilma citou durante o programa oficial de rádio Café com a Presidenta que, em agosto, 2,68 milhões de pessoas receberam de graça remédios para hipertensão e diabetes. 

Ela disse também que um grande desafio da saúde pública no país é a falta de médicos e sua má distribuição pelo território nacional. 

- Uma das coisas que estamos fazendo é incentivar os médicos recém-formados a prestar serviços em postos e centros de saúde públicos. A partir de agora, o recém-formado que trabalhar em unidades do [SUS] Sistema Único de Saúde, vai ter sua dívida do financiamento estudantil reduzida. Esses jovens vão prestar serviços em 2 mil municípios, onde a carência de médicos é maior. 

Quem aceitar, pode ter um bom desconto no financiamento ou mesmo acabar fazendo todo o curso de graça. 

- Hoje já temos 5 mil destes 24 mil alunos de medicina que acessaram o Fies [Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior], formados ou se formando, e em condições de ir trabalhar na rede pública.
Fonte:  http://noticias.r7.com