As extrativistas Francimar de Brito (esquerda) e Leonora Maia, que serão beneficiadas pelo Bolsa Verde, mostram os produtos feitos a partir da extração de óleo e borracha. Foto: Magda Dias/PR
Ação integrante do Plano Brasil sem Miséria, o governo incluirá até o fim do ano 18 mil famílias da Região Norte no Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde), que será lançado nesta quarta-feira (28/9) pela presidenta Dilma Rousseff, em Manaus (AM). Dessas famílias, mais de 8 mil já assinaram termo de adesão ao programa e passam a receber a partir do próximo mês R$ 300 a cada trimestre pelos serviços de conservação ambiental. A meta do governo federal é incluir no Programa 75 mil famílias até 2014.
A artesã Leonora Maia, da reserva extrativista Casumbá-Iracema, no Acre, é uma das contempladas. Ela sustenta a família de cinco pessoas com os produtos de artesanato feitos a partir da extração da borracha. Apesar do intenso trabalho, Leonora diz que os cerca de R$ 400 mensais são insuficientes para alimentação, moradia e compra de material escolar. A ajuda extra vem do Bolsa Família e, a partir de agora, do Bolsa Verde, que, em contrapartida, incentiva a conservação ambiental nas reservas. Essa será a “parte fácil”, segundo a artesã, que afirma que o trabalho realizado pelas 22 famílias da comunidade alia a renda à proteção da floresta.
“Nós tiramos sustento e mantemos a floresta em pé, sem agredir a natureza”, orgulha-se.
A extrativista Francimar de Brito, da reserva Mata Grande, localizada no norte do Maranhão, comemora a inclusão no Bolsa Verde. O motivo da alegria, segundo explica, é que os R$ 300 trimestrais serão utilizados para construir uma casa de alvenaria, no lugar da casinha de palha em que vive atualmente com o marido, três filhos e três netos.
“Foi muito importante o governo buscar a gente; eu nem sabia que existia [o Bolsa Verde]”, afirmou.
Francimar se referia à Busca Ativa, ação do Plano Brasil sem Miséria que localiza a população que vive com até R$ 70 mensais para incluí-las nos programa sociais. Na região Norte, 2,65 milhões de brasileiros vivem em situação de extrema pobreza, sendo 56% na área rural. Para chegar até essa população, o governo federal, com apoio dos estados e municípios, busca contato com gestores de unidades extrativistas, de assentamentos e de associações de moradores.
Fonte: http://blog.planalto.gov.br/
Ação integrante do Plano Brasil sem Miséria, o governo incluirá até o fim do ano 18 mil famílias da Região Norte no Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde), que será lançado nesta quarta-feira (28/9) pela presidenta Dilma Rousseff, em Manaus (AM). Dessas famílias, mais de 8 mil já assinaram termo de adesão ao programa e passam a receber a partir do próximo mês R$ 300 a cada trimestre pelos serviços de conservação ambiental. A meta do governo federal é incluir no Programa 75 mil famílias até 2014.
A artesã Leonora Maia, da reserva extrativista Casumbá-Iracema, no Acre, é uma das contempladas. Ela sustenta a família de cinco pessoas com os produtos de artesanato feitos a partir da extração da borracha. Apesar do intenso trabalho, Leonora diz que os cerca de R$ 400 mensais são insuficientes para alimentação, moradia e compra de material escolar. A ajuda extra vem do Bolsa Família e, a partir de agora, do Bolsa Verde, que, em contrapartida, incentiva a conservação ambiental nas reservas. Essa será a “parte fácil”, segundo a artesã, que afirma que o trabalho realizado pelas 22 famílias da comunidade alia a renda à proteção da floresta.
“Nós tiramos sustento e mantemos a floresta em pé, sem agredir a natureza”, orgulha-se.
A extrativista Francimar de Brito, da reserva Mata Grande, localizada no norte do Maranhão, comemora a inclusão no Bolsa Verde. O motivo da alegria, segundo explica, é que os R$ 300 trimestrais serão utilizados para construir uma casa de alvenaria, no lugar da casinha de palha em que vive atualmente com o marido, três filhos e três netos.
“Foi muito importante o governo buscar a gente; eu nem sabia que existia [o Bolsa Verde]”, afirmou.
Francimar se referia à Busca Ativa, ação do Plano Brasil sem Miséria que localiza a população que vive com até R$ 70 mensais para incluí-las nos programa sociais. Na região Norte, 2,65 milhões de brasileiros vivem em situação de extrema pobreza, sendo 56% na área rural. Para chegar até essa população, o governo federal, com apoio dos estados e municípios, busca contato com gestores de unidades extrativistas, de assentamentos e de associações de moradores.
Segundo a assessora especial do Ministério do Desenvolvimento Social, Lúcia Modesto, o governo conta ainda com a parceria das Forças Armadas para chegar por terra, ar ou água às comunidades mais longínquas. Ela enfatizou que a superação da extrema pobreza na Região Norte implica na localização e identificação de 30 mil famílias que ainda estão fora das políticas sociais do governo federal.
“Esse é um dos grandes desafios para alcançar a meta do Plano Brasil Sem Miséria (…). Além da inclusão do Bolsa Verde, essas famílias serão incluídas em outras ações e programas e contarão com capacitação técnica de apoio à agricultura, por exemplo”.
Ao mesmo tempo em que incentiva a conservação dos ecossistemas brasileiros, o Bolsa Verde promove a cidadania dos moradores dessas áreas. As atividades de proteção ambiental podem ser desenvolvidas em florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável, além de projetos de assentamento florestal, de desenvolvimento sustentável e de assentamentos extrativistas do Incra. Proteção de Áreas de Preservação Permanente (APPs), extrativismo com base em boas práticas e pesca com manejo adequado são algumas das atividades de preservação ambiental a serem contempladas pelo Bolsa Verde.
PAA - Ao assinar convênio com o governo do Amazonas nesta quarta-feira (28/9), o governo federal amplia o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) na região. A ação, no valor de R$ 2,5 milhões, atenderá 683 agricultores familiares, de 17 municípios, para adquirir 850 toneladas de alimentos e distribuí-las a 34 entidades socioassistenciais.
Também será firmado contrato entre a Prefeitura de Manaus e a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores do Projeto de Assentamento Uatumã para distribuir alimentos a 430 escolas da cidade, via Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Ministério da Educação. Ao todo, 260 mil alunos terão reforço na alimentação escolar, com produtos como banana, mamão, arroz, couve e abóbora, entre outros. O valor do contrato é de quase R$ 3,5 milhões e beneficiará mais de mil agricultores familiares.
Supermercados – Ainda durante a cerimônia, as afiliadas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) na região Norte firmarão compromisso de adquirir alimentos de agricultores familiares em seus estabelecimentos. Além disso, há previsão de que os empresários do setor comecem a contratar pessoas que integram o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O Maranhão, que não faz parte da Região Norte, também será favorecido nessa ação.
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