São leves, práticos, baratos e de alta mobilidade – todos têm acesso à Web via Wi-Fi, e muitos via 3G. Ainda: com telas a partir de sete polegadas, permitem a leitura de ebooks e outras publicações.
Até o leitor de ebooks Kindle, desenvolvido pela Amazon Books e absoluto sucesso de vendas, esteve ameaçado com a perda de usuários, e teve que fazer alterações e criar novos modelos para competir com os tablets.
Uma informação pessoal: muitos dos que me acompanham desde 1998, na Revista Videomaker e desde 2000 na Internet, inclusive no BABOO, sabem que tive problemas de visão que me obrigavam a ditar texto para o computador ao escrever matérias. Durante OITO ANOS, para ler jornais, livros ou revistas, precisei usar aquelas “lupas de relojoeiro”, presas à cabeça, sobre óculos que usava.
Um tablet me libertou: posso ler, sem restrições, qualquer coisa apresentada na tela de um tablet, usando somente meus óculos comuns.
As vítimas do momento parecem ser os consoles portáteis de videogame.
Em 22 de fevereiro de 2012, foi lançado mundialmente o Playstation Vita (dia 29 do mesmo mês no Brasil). O Vita é a versão portátil do PlayStation 3. Maior que seu antecessor – tela de 5″ contra 4,3″ do PSP e 3,5″ do concorrente Nintendo 3DS, o Vita traz muitas novidades.
Mas tem vendido mal no Japão. Vendeu mais de 300 mil unidades na primeira semana, mas somente 73 mil na segunda. E não se recuperou.
Já é possível comprar, no exterior, tablets mid-level por US$ 200 ou menos. Sem GPS ou 3G, mas que rodam games e apps 3D sem dificuldades. Eu mesmo uso um tablet com processador de 1 GHz que roda tranquilamente o Need for Speed Shift sem dar um “soluço”. Com US$ 300 já é possível comprar tablets que rodam jogos mais pesados.
Mas uma coisa me chama a atenção: jogos para console têm roteiros complexos, exigem aprendizado.
Muitos gostam de jogos mais simples e dinâmicos. O que explica sucessos para tablet como Angry Birds, Guns & Glory, Asphalt 6, e outros.
Jogos de tiro em primeira pessoa já existem. É possível comprar Modern Warfare 3 por menos de quinze reais. Também entre os gamers, parece estar ficando mais interessante ter um gadget com menos “poder de fogo”, mas mais opções de uso.
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